sábado, 20 de fevereiro de 2010

Aos meus queridos...


Não me agrada ler Camões
Prefiro tomar um porre dos versos bêbados de Neruda
Ou ainda inalar as teses esfumaçadas de Quintana
Me agrada o velho-novo,
Mais ainda os poemas escritos ao povo
Trovas ralas e sem direção
Onde se sente gritar pulsando
Um louco coração
Seja de Bukowisk os puídos amores
Onde o sentimento toma formato diversos
Gosto de trovas inconscientes
Feitas em bares
Louvo os poetas de batente
Aluídos pelo sol lhes queimando o rosto
Mal amados pelo dito bom gosto
Poetas que sofrem a pobreza
São nesses punhos que meus olhos sentem firmeza

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