
Não sei se foi verde,
Ou foi verdade
Mas algo vi no teu olho
Pecado ou piedade,
O que eu tive na tua mão
Nossas carnes expostas
Exaustas na chuva
Mas fora vertigem
E também veneno
E não fomos sóbrios
Nem nobres
Mas tampouco impróprios
E porque haveríamos de ser?
Já ousamos viver
Sobre a sobriedade
E nos esganamos
E nos enganamos
Também
Nos corrompemos
E embeberíamos os primeiros goles
Que macios passos
Descem pela garganta até nosso eu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário