Ai das flores que não podem te beijar
e dos peixes que não podem tê-la fora do mar
ai de mim que já não posso mais te amar
e da menina que te sorriu no jantar
ai de quem te virou a cara duas vezes
e da espera lenta de meses
ai de mim que não mais queres
e das facas, garfos e colheres
que jogaste no chão
Ai do teu perfeito gesto, já não brilha mais pra mim
e toda alegria que já chegará ao fim
ai do cupido e do querubim.
E de tua pele alva vestida de carmim
Ai de tua boca que já não mais me fala
e de tua impertinência que me cala
ai da porta que segura a mala
e do carro que vai de mim levá-la.
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