Ela o chama: -Vem pra cama!
Ele aceita, é ela a eleita
Ela na chama, e ele a espreita
Ele arruma o travesseiro, e ela se ajeita
Bate a cinza no cinzeiro
Ela não está satisfeita
Ele tem sono e ela a dormir se rejeita
Ela se vira de costas, ele não percebe sua cara mal feita
Bate o sol na janela é o dia que nasce
Ele se acorda, ela sorri e se deleita
Ele sonolento, ela o peita
É hora de ir trabalhar, a ceia está desfeita
Ele bate o portão ao sair, ela puxa o lençol a cobrir
Mas os gritos do corpo dele, a mente dela desajeita
Ela procura outra cama e nela se deita
Ela também não é perfeita
Nenhum comentário:
Postar um comentário