terça-feira, 31 de maio de 2011


“Ai que vontade de ter um amor do nunca
Aquele que nunca sai da cabeça
Que nunca sente-se vontade de se afastar
Nunca se pensa em deixar
Um amor que te olhe nos olhos e diga: Nunca
Nunca amei outro assim
Daquele que nunca vou me cansar
E nunca esquecer
Daquele que nunca se sonhou viver
E que eu nunca ousei entregar
Nunca pensei em dizer
Que ele está pra chegar...”

sábado, 7 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Que valha um pingo
Um riso ou suspiro!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Vai-se o amor fica a arte
E mesmo que não voltes
Ela permanece
Como um galho torcido pelo vento,
Serás lembrança do temporal
E mesmo que nunca retornes
A lembrança de tudo que é bem vivido torna-se imortal.

domingo, 17 de abril de 2011

Sobre a felicidade

A felicidade é como um pássaro que pousa nos nossos galhos, depois voa para outra arvore, ou constrói ninho , mas um dia morre..e vc fica esperando a temporada mudar e novos passaros aparecerem.

Dani Insk

quinta-feira, 31 de março de 2011

Minha tristeza


Minha tristeza é contida como um verso despretencioso
E meu sorriso é aberto como teus olhos pela manhã
Minha malicia é covarde como tuas pernas que ficam paradas
E meus devaneios são tão opacos quanto tuas janelas fechadas
Vivo num mundo de recortes e recordações
De abraços partidos
Esperanças secas
Passos fora do tom
Minha crueldade é egoista e só machuca a mim mesmo
Lança-me como uma catapulta aos meus impetuos
Minha inocencia é uma criança inconsequente
Cheia de vontades de costurar azas e sair voando
Vivo num mundo de outono e renovação
Em constante perdição
Em relevante desarmonia
E casos perdidos


Tristeza escrita e pintada por Dani Insk

quarta-feira, 30 de março de 2011

Poema de Agora


Agora está ficando tarde
E perto de ficar cedo outra vez
Comemos o tempo e bebemos toda esperança
O que resta é pressa e uma azul melancolia
Agora meu medo aprendeu a me freiar
E vive paralizando minhas ideias
Perdi-me na casa do receio tutelar
E me encontrei em uma gaveta de sonhos baratos
Agora pouca coisa importa
E tudo tem extremo valor
Divaguei sobre meus valores perdidos
E encontrei alguma inspiração...

fotografia de Lari Schein

Somos


Somos ainda passaros desazados de um verão que passou sem calor
Somos o resto da fornalha que resistiu as chamas
E ainda que lúdicos não podemos mais ser nobres
Depois de tanta poeira o vento me trouxe um sonoro frescor
Não sei se te atingiu, tampouco se pode ver
A ofegância de minha singela honestidade

Somos a cor e o perfume de uma flor que não foi plantada
Somos a marca que não ficou cravada onde ninguém pode esquecer
E ainda somos obliquos como as vielas dessa cidade
Depois de tua face pouco se tornou bonito
Não me importo que discordas, tampouco que te aflinja
A vida das minhas palavras é o teu descaso